domingo, 28 de fevereiro de 2010

Dança da chuva


Sabem os pingos de chover
Por onde seu caminho cai?
E se os desvia o vento
Por ser cego e nada ver
Onde o pingo sabe que vai?
Que pedaço de ar é mais lento
Se o ar é transparente?
E se for o vento tão forte Que os leva horizontais
Que esperar outra sorte Podem os pingos, vendavais?
Terá a chuva escolha de condensar
De se atirar, de curvar ou tardar
De escolher o manto de um prado?
Tem a chuva direito ao agrado?
O que tem um pingo de vida
Se não o aroma dos ares
Se não a paisagem da descida
Se não o desejo de um destino
Onde haja leves pousares?
O “poder” é tão pequenino.
É desmanchar nos telhados do chão
De um prédio que não escolhe __
|□ □|er|□ □|| □|temp|□ □ |molhe|□ |
|□ □|nã|□ □|| □|dize|□ □ |ue nã|□ |
|□ □|os|□ □|| □|po|□ □ □ □ |nos|□ |
|_□_|ma|___||_□|se|________|céu|__|

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