domingo, 1 de agosto de 2010

Argh

Há algo de
Veremelho
Que consome
Incandescente
Cada poro mais pequeno
Da pele.
Queima a fornalha
Do peito
Em excesso.
Alguém me deixou
Não sei quem
Uma telescópio
Em cima de mim
Apontado ao sol
O sol já nu
De desafiarem.
Fogo
Nasce um fogo
Na roupa.
Suor
Suor é o fogo da roupa
Combustível
Do fogo do que quer que seja mais
Menos alma.
Evaporou.
Alma?
Nem a mais imaculada
Resiste
Ao fogo dos infernos.
E ardem mim restos de alma
Pedaços igneos
Rastilhos
Estilhaços
Pela pele.
Cada poro mais pequeno.
Queria dormir
Sim
Dormirei
Como uma cruz de madeira
Numa fogueira.

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