Qualquer feito que eu faça
Feito foi milhentas vezes
Mais milhentas por contar.
Visto invento a carapaça
Inventada tantas vezes
E ouso não a carregar.
Inventei assim o lar.
Já está tudo registado
Estão rochedos e corais
Pedaços da face da lua.
O que falta ser contado?
O que há para dizer mais
Que não se veja da rua?
Porquê ser o inventor
Da carapaça de pousar?
Nem quieto me vou por
Já um anónimo qualquer
Se lembrou de vegetar.
A ideia que Ele me der
Nem a hei-de já tentar.
Vou ficar na carapaça
A ver filmes que fizeram
A ouvir coisas que disseram
Enquanto a vida não me passa.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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