quarta-feira, 10 de março de 2010

Sou um cabrão.
Todos sabem e eu não.
Passo o tempo a admirar
Meus cornos ao espelho
A sorrir e a tragar
Um sumo vermelho
Que não sei de onde vem
Quente, sabe bem.

Que inocente ser
Me vejo reflectido
Cascos de balido
E garras pra escrever.
Sou um cabrão.
Eu sei mas não.

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