Há tempos tão distantes
Numa tarde de Verão
Sem datas relevantes
Brincava eu aos assaltantes
E decidi escavar o chão
Para esconder o tesouro
De moedas tão ricas
Que roubara ao Rei Mouro
Um punhado de caricas.
Encontrei lá o fundo
De uma garrafa partida.
O chão, cresci, é imundo.
O tempo hoje é tão caro,
Não vou escavar a avenida
Para encontrar, reparo,
Uma esmeralda esquecida.
sexta-feira, 19 de março de 2010
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