segunda-feira, 17 de maio de 2010

Escutarei eu

Ver-te, avô, sorrindo assim,
Ver-te as rugas do trabalho
E os calos de tempo ruim,
Ver teu rir tão natural
Qual admirar um carvalho
Qual memorizar um pinhal
Um espontâneo vivo rir,
Ver-te assim vendo a sorrir
E qu'importa o que há-de vir
Quando o sorriso é presente?,
Ver-te contente intemporal
É o mais simples, claro sinal
Que tens quem te siga em frente

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