terça-feira, 11 de maio de 2010

O primeiro de Janeiro

    Estou sentado à cadei   nto-me e compro os jornai
ra de palha De manta e ca s Que todo o dia eu hei-d
saco de malha E conto já e ler. É para que o tempo
pelas folhas que caem Qua não passe Sem que nele me
ntos Outonos de mim já nã levasse. Porque embora n
o saem. Levo já setenta e ão possa querer Ainda dar
dois Ou serão setenta e m meu contributo Pra ajuda
ais? E dias longos sou ap r a rodar este mundo Poss
enas Meus jovens netos cr o sim enfiar-me nele Sabe
escendo As alegrias dos o r o que há novo cada minu
utros vivendo A calma às to Lê-lo outra vez todo o
memórias q'acendo Quantas segundo. Posso ainda enf
folhas voando quais penas iar-me nele. E assim, com
De anjo descendo o caminh uma manta enrolada Às pe
o Que hei-de subir, não s rnas, uma já quebrada Con
ozinho. São cerca de sete tinuo a correr a avenida
nta e duas Ou serão antes Que lá em baixo vejo cres
setenta e mais? Tão monót cer. Já nem lhe vislumbro
onos dias, são luas Novas a saída E ainda a contin
a horas matinais. E leva uo a conhecer.

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