Do outro lado da estrada,
Uma festa de dança.
Lá, algures, agarrada
Te perdes sem cobrança.
E eu, doutro lado,
Ouço o tão baixo pesado.
Tem tempo de pulsação
Violenta, acelerado.
E o eco infalível vem,
Sístole imitação.
Ouço-te cair, meu bem.
O som que bate em mim
É esforço teu coração.
Aplausos e é o fim.
domingo, 2 de maio de 2010
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