Vem aclarando a madrugada,
Uma sombra atrás do nevoeiro.
E aguardo sem data marcada
O rugido de um barco cargueiro
Ou o remar de uma jangada.
Mas não vejo um palmo de nada.
Caminho afastando a neblina
De mãos estendidas já sem sina.
Quando, navegante encoberta
Quando te farás a este mar
Da tua longe ilha deserta
E tornarás a espera vã
Bom porto para nos atracar?
Volto a esperar-te amanhã.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
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