tunds
São os corpos nos outros carregando
tunds
No escorrega do suor e o fumo espesso
tunds
De um espaço tão apertado dançando
tunds
Que a música se afunila no ar
tunds
E os batimentos vêem-se fora do avesso
tunds
São os olhos a deslizar
tunds
Por onde inebriadas se têm as mãos
tunds
São os risos de danças sem tentos
tunds
E perder o medo de apanhar nãos
tunds
São os pequenos momentos
tunds
Que se marcam no diário da memória
Se vale o prazer em troca de glória?
Quem cumpre sonhos vai-se esquecer
De que os têm e surgem mais
E o sacrifício de tanto querer
É resumido ao marinheiro no cais
Que vê o navio partir adiantado.
Dura dois minutos ao horizonte
Onte onte onte onte
O tempo de ter chegado
A ver vénus no monte
tunds
Da cave da discoteca
tunds
Onde não há horizonte
tunds
Só impulso de peca
tunds
Uuaaaauuu!
tunds
domingo, 11 de abril de 2010
enquanto a manhã não chega
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