E se a esperança é a última a morrer
Por ser branca e brilhante
Afiada diamante
Usa-la-hei de escudo ao peito
Na guerra que vem a amanhecer
Investindo em mim a direito.
Que de sangrar tire proveito.
E na mais frente da batalha
Quantas flechas rechaçar
Quantas hei-de, voltando, apanhar
Pra que tornar valha,
Pra trazer a alegria
A quem mais que grades não via.
E se o combate não for ganho
Se forem amigos que apanho
Então quem tombou foi o sonhar
E eu cabisbaixo a regressar
Ao que tomou de assalto
O fascínio num rompante.
Mas alto
Ouvem-se as sirenes, distante
domingo, 11 de abril de 2010
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