sexta-feira, 30 de abril de 2010

Poema ao saber

Por fim, sabedoria
Por fim mas não por fim
Deves saber que conhecer
Era mais que sonharia
Ler no pedaço de mim.

Tropeçar-te, meu saber
E não te vendares
Com orgulho de quem sabe
Bastou sorrir para ocupares
Conhecimento qu'em mim cabe.

Jamais julguei, saber meu
Saber meu porque o desejo
Ser real qualquer desejo
De que saberes quem eu.

Mas soletras sem errar
Meu nome e letras tuas
Sabes porque me foi dado
Quem antes de mim carregar
No tempo de rochas nuas.

E sinto-me abençoado.

Nunca sonhar deixaria
Que tal sorte me sorria.

De ser teu amigo, sabedoria
Sou teu filosofia

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