Qualquer sonho que valha
Volátil, quais fadas
Acaba, num dia que calha
Quando já nem lembramos
Por tombar pelas escadas
Para o térreo andar
Onde querendo tocamos
Sem haver beliscar
E a beleza que exibe
Deitado em cima do sol
Racha descendo declive
A sangue pelos degraus.
Afinal é áspero e mole
A imagem é tela pintada
Em pontas de pincéis maus.
Quando se puder tocar
Na magia de um nosso sonhar
Tem-se a aura rasgada.
domingo, 25 de abril de 2010
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