Estive encostado à morte
Tão perto de um abraço
À distância de uma sorte
Julgamento pelo dado
Que de saber alívio escasso
Podia não ter acordado.
A foice a um passo
Mas deitaram-me de lado.
Pois me girei sem querer
Ao abismo que avançava.
E o mal que respirava
É o ar de querer viver.
terça-feira, 20 de abril de 2010
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