terça-feira, 20 de abril de 2010

Gregório

Estive encostado à morte
Tão perto de um abraço
À distância de uma sorte
Julgamento pelo dado
Que de saber alívio escasso
Podia não ter acordado.

A foice a um passo
Mas deitaram-me de lado.

Pois me girei sem querer
Ao abismo que avançava.
E o mal que respirava
É o ar de querer viver.

Sem comentários:

Enviar um comentário